Semana da Hepatite

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O Rotary Club de SP Morumbi, RCSP Brooklin Armando de Arruda Pereira, e-Club 4610 e RCSP Fazendinha patrocinaram, com o apoio da ABPH (Assoc. Brasileira de Portadores de Hepatite), A semana da hepatite no Nurap, que ocorreu de 24 a 28 de julho no prédio do Nurap em Santo Amaro.

Foram cerca de 250 testes realizados e, felizmente, nenhum caso positivo registrado.

Um pouco mais sobre a Hepatite

A Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu 28 de julho como Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, a partir de iniciativa e propostas brasileiras, em maio de 2012. Desde então, o Ministério da Saúde do Brasil cumpre uma séries de metas e ações de prevenção e controle para o combate à doença através de seu Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde.

A celebração da data tem como objetivo atrair atenção para o tema e incentivar o diálogo, principalmente no campo da saúde pública. A criação de novas políticas públicas e a eficiência das que já existem garante acesso universal ao tratamento e prevenção dessas doenças.

A doença
Existem sete tipos de Hepatite: A, B, C, D, E, F (ainda não diagnosticada em humanos) e G. A doença pode causar a infecção crônica do fígado e possivelmente se tornar câncer na idade adulta. A inflamação pode ser causa pelo vírus da doença, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.
Entre os sintomas da hepatite estão mal estar, dor abdominal, febre baixa, dor de cabeça. fadiga, vômitos e pele amarelada.
A do tipo A é comum em crianças e ocorre de forma branda e sem sintomas. Entretanto, ela é mais séria em adultos e os sintomas tendem a ser mais graves. A transmissão deste tipo se dá por meio de água e alimento contaminados.

Prevenção
Estima-se no Brasil que 2,3 milhões de pessoas tenham algum tipo de hepatite e cerca de 1,5 milhão são portadores do tipo C, o mais grave. Ainda não se tem uma vacina para este tipo de hepatite.
A vacina contra o tipo B está disponível na rede pública e sua imunização ocorre em três doses. A segunda dose deve ser tomada um mês após a primeira dose e a última, seis meses depois da primeira. A faixa de imunização atinge homens e mulheres até 49 anos. Na rede privada, pode-se tomar a vacina combinada contra as hepatites A e B.

Pessoas que compõem o chamado grupo de risco são profissionais do sexo, trabalhadores da área de saúde, coletores de lixo, usuários de drogas injetáveis, índios, vítimas de abuso sexual, doadores de sangue, pessoas reclusas, dentre outras. Elas podem e devem procurar as unidades de saúde para se vacinarem. Para estes, a vacinação é realizada independentemente da faixa etária e não é necessário revelar o motivo pelo qual se está buscando a vacina. É preciso apenas estar com o cartão de vacina.
Para evitar a doença utilize sempre material esterilizado ou descartável em manicures, estúdios de tatuagem, acupuntura, serviços de saúde e procedimentos médicos e odontológicos. Não compartilhe escovas de dente, alicates de cutícula e lâminas de barbear ou depilar. Evite o contato com águas contaminadas, lave bem as mãos e cozinhe bem os alimentos. Utilize preservativo em todas as relações sexuais.

Metas
O Brasil tem como prioridade, até 2015, a realização de campanhas nacionais que estimulem os seus cidadãos a se vacinarem gratuitamente contra a hepatite B e buscarem o diagnóstico precoce. O objetivo é atingir cobertura vacinal superior a 90% e identificar os milhões de brasileiros que o Ministério da Saúde estima que estejam infectados pelos os vírus B e C.

Fonte do texto: Laboratório Oswaldo Cruz

Fonte da imagem: Opas.org.br